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TST vira palco para disputa sobre piso da enfermagem no setor privado

TST vira palco para disputa sobre piso da enfermagem no setor privado

A presidenta da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Solange Caetano, concedeu uma entrevista à CNN, acerca da atual disputa em torno do piso salarial da enfermagem no setor privado. Essa questão está sendo mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e conduzida pelo vice-presidente da Corte e conduzida pelo ministro Aloysio Corrêa da Veiga. A discussão se originou a partir da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a necessidade de implementar um piso salarial de R$ 4.750 para enfermeiros após negociações coletivas. A questão tem gerado conflitos entre representantes dos trabalhadores e das empresas do setor privado.

Ao ser perguntada sobre o assunto, a presidenta da FNE, Solange Caetano, disse que vê a mediação como uma estratégia das empresas para adiar o pagamento do piso, mas afirma que os trabalhadores estão dispostos a considerar as propostas dos empregadores. Ela ressalta que, em muitos estados, as negociações estavam avançando antes da intervenção do TST, e que os sindicatos patronais estaduais erraram na contagem do prazo estipulado pelo STF.

Solange também falou sobre a questão da jornada de trabalho. Alguns empregadores desejam aumentar a jornada de enfermeiros para 44 horas semanais, o que é exaustivo e estressante, segundo ela. O impasse em torno do piso salarial da enfermagem no setor privado demonstra a complexidade das negociações coletivas e a importância de considerar as realidades regionais e as condições de trabalho dos profissionais de saúde. A presidenta garantiu que a FNE continuará envolvida nessa questão, sempre defendendo os direitos da categoria e lutando por condições de trabalho dignas para todos enfermeiros e enfermeiras do país.

Reunião 7/11

Uma reunião para discutir o assunto foi marcada para o dia 7/11/2023, no qual a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), representando o setor privado, assumiu o compromisso de apresentar uma proposta aos trabalhadores. A situação está longe de ser resolvida, já que as negociações não avançaram como esperado, com alegações de falta de interesse dos trabalhadores em analisar as propostas por parte das entidades empresariais, enquanto os representantes da categoria argumentam que os sindicatos patronais estaduais perderam o prazo estipulado pelo STF para os acordos.

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