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Ministério da Saúde resgata 307 Crianças Yanomami em operação de alto risco contra desnutrição

Ministério da Saúde resgata 307 Crianças Yanomami em operação de alto risco contra desnutrição

A Federação Nacional dos Enfermeiros(FNE) expressa seu reconhecimento e apoio às ações do Ministério da Saúde, que resultaram no resgate de 307 crianças Yanomami diagnosticadas com desnutrição grave ou moderada. A operação de alto risco ocorreu em um território com a presença de garimpeiros, o que a tornou ainda mais desafiadora a ação. As imagens do resgate de três crianças em situação de desnutrição divulgadas pela imprensa, dia 10 último, destacam a dedicação desses profissionais de saúde, que enfrentaram adversidades para garantir a segurança e o bem-estar das crianças em situação vulnerável.

Ao longo do ano de 2023, a reabertura de seis Polos Base, anteriormente fechados devido a ações criminosas, permitiu a recuperação das crianças diagnosticadas. Essas localidades, onde a assistência e ajuda humanitária se tornaram possíveis, representam um importante avanço na reconstrução da saúde indígena. 

O Ministério da Saúde, em colaboração com outros ministérios e órgãos de segurança pública, tem desempenhado um papel crucial na prestação de atendimento e na salvação de vidas, mesmo diante dos desafios enfrentados no território Yanomami.

É notável o esforço do Ministério da Saúde em fortalecer sua presença no território Yanomami, destacando o aumento no número de profissionais em atuação, a realização de testes em massa para detecção de malária, a criação de Centros de Recuperação Nutricional, e o investimento para reestruturar o acesso à saúde dos indígenas da região. O compromisso demonstrado pelo governo é fundamental para superar as dificuldades enfrentadas e garantir que a população Yanomami tenha acesso à saúde e dignidade.

No entanto, a FNE destaca a necessidade contínua de atenção e esforços para garantir a segurança dos profissionais de saúde atuando em áreas onde a presença de garimpeiros representa um alto risco. Essa situação exige uma abordagem coordenada e integrada, envolvendo não apenas o Ministério da Saúde, mas, também, as Forças de Segurança e a Polícia Federal, conforme anunciado pelo Governo Federal. 

Fonte: com informações do Gov.br

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