FNE se posiciona sobre o aumento em 5% de hipertensão em mulheres negras grávidas

O Boletim Epidemiológico Saúde da População Negra lançou um estudo impactante nesta segunda-feira (23) revelando um aumento de 5% na incidência de problemas de saúde entre as brasileiras pretas no período de 2010 a 2020. Isso contrasta com um aumento de quase 30% entre as mulheres indígenas, enquanto as mulheres brancas apresentaram uma redução de 6% e as pardas uma diminuição de 1,6%. Essas descobertas têm implicações significativas no monitoramento de indicadores pela busca na redução das diferenças sociais e promoção da saúde pública. O estudo lança luz sobre as desigualdades que persistem no Brasil e destaca a necessidade de ações direcionadas para abordar esses desafios.

A Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) manifesta profunda preocupação com os resultados que apontam um aumento na incidência de problemas de saúde entre as brasileiras pretas. Esses dados enfatizam a urgente necessidade de adotar medidas decisivas para combater e reduzir as desigualdades persistentes em nosso sistema de saúde, por isso, nos comprometemos em trabalhar para evitar que essas divergências continuem a se perpetuar em nossa sociedade.

Enfatizamos a importância de uma abordagem inclusiva e igualitária no sistema de saúde, visando garantir que todas as mulheres, independentemente de sua etnia, tenham acesso a cuidados de qualidade e oportunidades de bem-estar.