
FNE pauta garantia da saúde das/os trabalhadoras/es durante a 364ª Reunião Ordinária...
A Federação Nacional dos Enfermeiros(FNE), representada pela vice-presidenta Shirley Morales, esteve presente na 364ª Reunião...
A busca da Alemanha por enfermeiros brasileiros gerou um conflito diplomático com o Brasil, destacando divergências sobre a migração de profissionais qualificados. O embate começou após a suspensão unilateral pela Alemanha de um acordo para recrutar enfermeiros brasileiros, que não consultou as autoridades brasileiras. A iniciativa alemã visava suprir um déficit estimado de 280 mil enfermeiros nos próximos 25 anos.
O governo brasileiro, liderado pelo ministro do Trabalho Luiz Marinho, expressou insatisfação com as práticas adotadas pela Alemanha, especialmente pela falta de consulta e cooperação prévias acordadas. Após pressões, a Agência Federal de Emprego alemã suspendeu, temporariamente, seus programas de recrutamento de enfermeiros brasileiros a partir de janeiro de 2024.
A disputa ressalta diferenças nos sistemas de saúde e nas condições de trabalho entre os dois países. Enquanto o Brasil forma cerca de 50 mil novos enfermeiros anualmente, a Alemanha enfrenta uma escassez crônica na área, agravada pela preferência por profissionais locais devido às diferenças nos requisitos de qualificação. O conflito evidencia preocupações com a fuga de cérebros e a falta de contrapartidas adequadas para o Brasil no processo de migração de enfermeiros.
Organizações sindicais brasileiras, como a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), criticaram o acordo suspenso, alegando falta de garantias adequadas para os profissionais migrantes.
Além disso, questões como condições de trabalho, adaptação cultural e xenofobia foram levantadas por enfermeiros brasileiros que migraram para a Alemanha. O debate reflete uma tensão entre oportunidades de evolução profissional e a perda de trabalhadores qualificados em um contexto global de competição por talentos na área da saúde.
Embora suspensos os programas atuais, o governo alemão e as autoridades brasileiras continuam em discussões sobre uma nova cooperação. O Ministério do Trabalho alemão expressou compromisso em estabelecer uma migração "regulada, justa e ética" de enfermeiros brasileiros, respeitando padrões internacionais e garantindo direitos básicos.
A FNE reforça a sua posição contrária ao acordo, enfatizando que a exportação de mão-de-obra qualificada deve ser acompanhada de garantias robustas para a proteção dos direitos dos trabalhadores migrantes. A FNE destaca que, sem essas garantias, há um risco significativo de exploração e de condições de trabalho inadequadas para os/as enfermeiros/as brasileiros na Alemanha.
A Federação Nacional dos Enfermeiros(FNE), representada pela vice-presidenta Shirley Morales, esteve presente na 364ª Reunião...
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