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Relatório de Cássio Cunha Lima ao Ato Médico será votado

Relatório de Cássio Cunha Lima ao Ato Médico será votado

Os senadores da Comissão de Educação (CE) decidiram, na reunião desta terça-feira (04/12), promover uma nova audiência pública, na próxima semana, para debater o relatório do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) ao projeto que regulamenta o exercício da medicina, o chamado “Ato Médico”. A audiência será conjunta com a Comissão de Assuntos Sociais, para onde o projeto deve seguir caso seja aprovado na CE, e será realizada na próxima terça-feira (11/12). O relator do Ato Médico, Cássio Cunha Lima, apesar de considerar que o projeto já foi exaustivamente debatido, concordou com a realização de uma nova audiência com representantes do setor e autoridades públicas. O senador tucano argumentou que a audiência deve servir para que sejam exauridas todas as dúvidas, e não como mero fator de postergação para a votação do projeto. “Os artigos deste projeto já foram exaustivamente discutidos e debatidos tanto na Câmara como no Senado, e não será mais uma audiência que influenciará o encaminhamento do Ato Médico, mas é importante que realizemos sim mais este debate para que não reste qualquer dúvida em relação ao meu propósito. Não tenho compromisso com o erro, e também não tenho qualquer vínculo com qualquer tipo de corporação, apenas quero contribuir para que possamos regulamentar a atividade profissional do médico, sem atingir qualquer outra atividade. Que se faça a audiência em nome do bom debate e da tradição do Congresso de ouvir a todos”, afirmou o senador tucano. O relatório de Cássio Cunha Lima lista procedimentos que só poderão ser realizados por médicos, como a aplicação de anestesia geral, cirurgias, internações e altas. Diz ainda que também só caberá a médicos o diagnóstico de doenças e as decisões sobre o tratamento do paciente. A proposta define ainda as tarefas liberadas aos demais profissionais de saúde, entre elas a aplicação de injeções, curativos e coleta de sangue. Cássio Cunha Lima reiterou na reunião que, no texto do Ato Médico, não há qualquer restrição às atividades dos demais profissionais. Senadores tucanos, como Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Cyro Miranda (PSDB-GO), também apoiaram a realização de uma nova audiência, mas requisitaram ao presidente da Comissão, Roberto Requião (PMDB-PR), que a votação do relatório fosse marcada para o mesmo dia da audiência, na próxima terça-feira. Flexa Ribeiro defendeu que o projeto seja votado na Comissão de Educação ainda nesta sessão legislativa. “Estamos discutindo este projeto há quase 10 anos. Ele não é terminativo nem na Comissão de Educação e nem na Comissão de Assuntos Sociais, portanto, precisamos acelerar a votação da proposta para podermos regulamentar a profissão dos médicos. O Congresso aprova a regulamentação de todo tipo de profissão, mas há tempos não conseguimos regulamentar a atividade dos médicos. Precisamos avançar e encerrar a votação deste projeto pelo menos na Comissão de Educação, para que depois a Comissão de Assuntos Sociais possa aprovar também o projeto e, em seguida, finalizarmos a tramitação da proposição no Plenário”, destacou Flexa. O projeto do Ato Médico foi apresentado no Senado em 2002 e aprovado em 2006, após uma série de audiências públicas promovidas pela então relatora da matéria, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO). Na Câmara, o texto foi aprovado em 2009, mas com uma redação modificada – e, por isso, retornou ao Senado, onde tramita agora. Eduardo Mota – Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado   Fonte: http://www.lidpsdbsenado.com.br

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