
8/4 - Dia Mundial de Luta Contra o Câncer FNE
Neste Dia Mundial de Combate ao Câncer, a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) reitera a...
A considerar os números estratosféricos, não há justificativas que expliquem a desvalorização dos profissionais da enfermagem na saúde, principalmente, no setor privado. Segundo informações divulgadas pela Agência Nacional de Saúde (ANS), dia 3/9/24, os planos de saúde e as administradoras de benefícios contabilizaram lucro líquido de R$ 5,6 bilhões no 1° semestre de 2024 - o equivalente a 3,27% da receita total acumulada de R$ 170 bilhões.
E pasmem, esse número reflete a realidade apenas de janeiro a julho. Já imaginaram o registro no final do ano? Na nota, a ANS diz: "Isso reforça que estamos em sólido caminho de retomada dos saldos positivos e que é o momento favorável para que as operadoras concentrem seus esforços no aumento da qualidade de serviços."
A Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), enquanto entidade sindical que representa milhares de enfermeiras e enfermeiros, faz um questionamento com base na informação divulgada: e a categoria da enfermagem, como fica? E o cumprimento do Piso, como fica?
"Não existem justificativas para essa situação. Lucrar em cima da vida de profissionais que sofrem diariamente com o esgotamento mental, com a desvalorização salarial e com a precariedade do trabalho se tornou uma tarefa fácil para essa gente. Nós queremos é que parte desse valor seja usado para pagar o Piso Salarial Nacional da Enfermagem no setor privado", afirma Solange Caetano, presidenta da FNE.
A FNE vai buscar medidas e estratégias que possam fazer justiça à categoria da enfermagem, que deve ser tratada com respeito e valorização. Piso Salarial para 30h/semanais, uma luta que não vai cessar.
ASCOM FNE com informações da CNN
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