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Região aguarda quitação total dos R$ 8,3 milhões de dívida do Estado, com débitos ainda de 2014
Vale do Taquari - A Secretaria Estadual de Saúde divulgou, ontem, estar concluindo o cronograma de pagamentos à rede hospitalar do Rio Grande do Sul. Foram depositados R$ 36 milhões correspondentes à média complexidade ambulatorial dos hospitais filantrópicos.
O repasse às casas de saúde está em atraso em todo o Estado - com débitos de 2014 e 2015. Na região, o Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Vale do Taquari chegou a reunir os representantes das 20 instituições locais, no dia 20. Na pauta esteve, inclusive, uma possível paralisação dos serviços de saúde.
Segundo o presidente do sindicato, André Lagemann, em todo o Estado a dívida com os hospitais filantrópicos é de R$ 187 milhões. Destes, R$ 8.364.959,85 são para o Vale. Ele não tem a informação do quanto foi quitado com o repasse de ontem, mas sinaliza que há atrasos ainda.
Lagemann avalia que embora tenha sido feito o pagamento de R$ 36 milhões, há R$ 151 milhões em âmbito estadual a serem discutidos. "Deste valor, R$ 126 milhões são de 2014", calcula.
Discussões
Uma assembleia está marcada para amanhã, às 10h30min, na sede da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS - na Rua Santo Antônio, 282, em Porto Alegre. De acordo com Lagemann, o intuito é o de se negociar com o Estado como serão liquidados os R$ 126 milhões de 2014 e outros R$ 25 milhões referentes a janeiro de 2015.
Os atrasos do ano passado são ainda resquícios do governo de Tarso Genro (PT). A expectativa do sindicato, quando José Ivo Sartori (PMDB) assumiu o Piratini, era de ter não apenas o débito antigo quitado, como os pagamentos seguintes regularizados. "Não podemos ficar sujeitos a essa situação, que ocorreu em fevereiro", reclama.
Ele reclama que embora o governo tenha enviado recursos, o repasse aconteceu de forma parcial. "Queremos o fluxo normal de pagamentos, para que do outro lado também possamos garantir o fluxo normal de atendimentos." Lagemann reclama que há estruturas montadas, com médicos, enfermeiros, equipamentos e técnicos, que precisam ser mantidas.
Hospitais buscam alternativas para falta de recursos
Segundo André Lagemann, para manter as contas em dia, algumas instituições têm contratado empréstimos financeiros, partido para antecipações de recursos de outros convênios e buscado verba junto às prefeituras. O problema, contudo, é que já há atrasos de pagamentos de fornecedores e prestadores: "A situação já está acontecendo."
Governo aponta números de 2015
Os dados divulgados ontem pelo Estado são de que, nos primeiros 45 dias da atual gestão, os hospitais do Rio Grande do Sul - em um todo - receberam R$ 261 milhões.
O Ministério da Saúde repassou R$ 95 milhões para o pagamento das internações hospitalares e atendimentos ambulatoriais, pagos mediante tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e incentivos federais.
Adicionalmente ao pagamento desses procedimentos, o governo estadual repassou R$ 166 milhões como incentivo financeiro para qualificação do atendimento, exclusivo à rede de santas casas e hospitais filantrópicos.
Crédito da notícia: Fabrício Goulart
Fonte: fbh.com.br
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