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FNE participa da 7ª Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília

FNE participa da 7ª Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília

A Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) participou na manhã da última quarta-feira (06/02) da 7ª Marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais, em Brasília, que tem como objetivo pressionar o governo e o Congresso a adotarem medidas que garantam salários e empregos de qualidade, com a retomada de investimentos públicos e o aumento das contrapartidas sociais. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a marcha reuniu mais de 50 mil trabalhadores de diversas categorias e representantes de movimentos sociais na Esplanada dos Ministérios e no Congresso Nacional. Não é a primeira vez que a FNE participa da mobilização, mas este ano a categoria se mostrou muito mais forte e colocou o Bloco da Enfermagem na rua. Estavam representados sindicatos dos estados do Pará, Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Distrito Federal, Acre e Santa Catarina, além de membros do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), “Fórum Nacional 30h Já: Enfermagem unida por um único objetivo”, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) e acadêmicos de enfermagem. De acordo com Solange Caetano, Presidente da FNE, os enfermeiros não poderiam estar de fora deste manifesto. “Somos uma federação filiada à Central Única dos Trabalhadores e CUT sempre esteve conosco na luta pelas 30 horas para a enfermagem e como uma entidade que representa os sindicatos dos enfermeiros do país, estar de fora desta marcha não contribuiria para reforçar nossas reinvindicações. Estamos aqui não só pelas bandeiras de luta da nossa categoria, mas também pelas causas dos trabalhadores de todo o Brasil”, defendeu. A multidão caminhou por cerca de 3 horas do Estádio Nacional de Brasília, antigo Mané Garrincha, até o Congresso Nacional, pelo Eixo Monumental, onde fizeram a manifestação. A intenção foi sensibilizar o governo a negociar a pauta trabalhista. A 7ª Marcha da Classe Trabalhadora já é considerada a maior da história. A manifestação foi marcada pela unicidade das Centrais: Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), pela Nova Central, pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). Com o tema ‘Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho’ a Marcha da Classe Trabalhadora reivindicou: 40 horas semanais sem redução de salários, Fim do fator previdenciário, Reforma agrária, Igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, Política de valorização dos aposentados, 10% do PIB para educação, 10% do orçamento da União para a saúde, Correção da tabela do Imposto de Renda, Ratificação da Convenção OIT / 151, Ampliação do investimento público. Na manhã desta quarta (06), aproximadamente 40 mil trabalhadores de todo o Brasil, segundo a Polícia Militar, participaram da 7ª Marcha a Brasília, organizada pela Força Sindical, pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), pela Nova Central e pela União Geral dos Trabalhadores (UGT). A pauta de reivindicações foi entregue para o presidente do Senado Renan Calheiros, o presidente do STF Joaquim Barbosa, o presidente da Câmara Federal Henrique Alves e a presidenta da República Dilma Rousseff. Ao final da Marcha, a presidenta Dilma Rousseff recebeu pessoalmente a pauta de reivindicações. A audiência demorou cerca de duas horas e após a apresentação da pauta, Dilma assinou, na nossa presença, o decreto que permite a regulamentação da Convenção 151, que prevê direito de negociação para os servidores públicos de todo o Brasil, uma bandeira histórica da CUT, central que representa quase 80% da categoria em todo o país. “Tudo que queremos é que a presidenta Dilma se sensibilize com a bandeira dos trabalhadores de saúde e em particular com a bandeira da Enfermagem das 30h. O movimento sindical só quer aumentar a distribuição de renda para o desenvolvimento do País”, esclarece a enfermeira Eliane Santos dirigente do Fórum 30h. Fonte: Comunicação/ FNE

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