FNE participa de 350ª Reunião Ordinária do CNS

A 350ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), realizada nos dias 31/1/ 24 e 1/2/24, teve como pauta central uma série de temas essenciais para a saúde pública brasileira. A Federação Nacional dos Enfermeiros(FNE) esteve presente, representada por sua vice-presidenta Shirley Morales, que pode contribuir para essas discussões, defendendo os direitos e interesses da categoria da enfermagem e o fortalecimento do SUS.

Entre os assuntos discutidos estiveram os desafios e possibilidades dos sistemas alimentares e suas repercussões na saúde, as demandas das conferências nacionais de gestão do trabalho e saúde do trabalhador, assim como a apreciação da Política Nacional de Saúde Bucal. Um dos destaques dessa reunião foi a criação da Coordenação de Saúde dentro da Comissão Organizadora das Conferências Nacionais de Saúde, uma proposta apresentada por Shirley Morales e o conselheiro André Luiz de Oliveira. Além disso, ela apresentou uma recomendação sobre a inclusão dos profissionais de saúde bucal na equipe mínima de saúde da família, entre outras solicitações ao Ministério da Saúde. Essa recomendação foi construída em colaboração com o coordenador da Comissão Intersetorial de Saúde Bucal e foi aprovada, refletindo a importância do trabalho colaborativo dentro do CNS.

No que diz respeito ao Plano Nacional de Saúde (PNS) 2024-2027, Shirley Morales desempenhou um papel importante ao garantir que a resolução de aprovação incorporasse todas as sugestões levantadas pelas comissões intersetoriais do CNS. Essas sugestões visavam a ampliação e alteração de metas para evitar prejuízos, especialmente para mulheres e trabalhadores. Shirley, na sua posição de coordenadora adjunta da Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher (CISMU) e da ComissãoIntersetorialdeSaúdeSuplementar (CISS), realizou um estudo minucioso documento com as comissões e encaminhou as sugestões  ao Conselho Nacional de Saúde.

A aprovação do PNS ficou condicionada à observação desses encaminhamentos pelo Ministério da Saúde. É importante destacar que a votação da resolução foi realizada com preocupação da FNE que votou favoravelmente apenas após garantir que os encaminhamentos do CNS fossem considerados.