FNE participa ativamente do debate sobre as práticas migratórias para enfermeiros/as brasileiros/as

Durante o 2° dia do  Seminário Internacional de Planejamento da Força de Trabalho na Saúde, realizado em Brasília/DF, a presidenta da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Solange Caetano, destacou a importância do debate voltado a migração dos enfermeiros/as. 

Dados apresentados pela  Internacional dos Serviços Públicos (ISP) e  Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) mostram como está a realidade da força de trabalho na saúde no Brasil.

”São dados que nos fazem refletir, inclusive, sobre a posição do nosso governo hoje em relação às empresas e aos países que têm vindo para o Brasil. Eles estão se  instalando no estado de São Paulo para recrutar os profissionais da saúde, em especial aos médicos e enfermeiros." A presidenta destaca ainda que, levando em consideração a distribuição do número de leitos no país, existe um déficit de enfermeiros/as no mercado de trabalho.

A FNE acredita que a prática migratória precise de artifícios que impeçam a partida dos trabalhadores/as do Brasil, levando em consideração uma melhor qualidade de vida dos profissionais. Também é preciso estabelecer políticas em âmbito nacional que envolvam órgãos como o Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho, Ministério da Justiça e Ministério das Relações Exteriores para discutir como ela será feita.