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Hoje, 27, é o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos e autoridades da Saúde estão engajados para sensibilização a população para a importância do ato de amor que é manifestar, em vida, a intenção de ser doador de órgãos. Para isso, a coordenação-geral do Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde lança a campanha com o tema "Seja um doador de órgãos. Seja um doador de vidas.
No ano passado, foram realizados 21 mil transplantes, sendo a maior parte de córnea. Segundo o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Heder Borba, o número de transplantes está em crescimento, tendo registrado 14% a mais em 2010 em relação a 2009. O Brasil ocupa a terceira posição mundial no número de transplantes.
O SUS é o maior sistema público de transplantes do mundo. Cerca de 95% das cirurgias deste tipo feitas no Brasil, de forma totalmente gratuita, são realizadas pelo Sistema Único de Saúde. O Brasil é referência internacional em transplantes por realizar o maior número de procedimentos por meio de uma rede pública de saúde. Ano passado, foram 21.040 cirurgias feitas pelo SUS, quase o dobro da quantidade registrada em 2002 (11.203). E a expectativa é que o número de transplantes realizados este ano supere a marca de 2010.
“Nos últimos dez anos, ano a ano, estamos conseguindo aumentar o número de doadores de órgãos e a quantidade de transplantes realizados no país”, ressaltou Borba. Ele destaca que a solidariedade e a doação são fundamentais para que o país possa realizar um número cada vez maior de transplantes e, com isso, salvar mais vidas.
O país vem mantendo crescimento sustentado não só na quantidade de cirurgias realizadas como também no volume de recursos aplicados no setor. O investimento anual do Ministério da Saúde no SNT, em 2010, ultrapassou R$ 1 bilhão. Este valor é quase quatro vezes maior que os recursos investidos no SNT sete anos atrás (R$ 327 milhões).
Hoje, na abertura da campanha, em Brasília, o governo federal anunciará aumento de cerca de 50% para investimento na área de transplantes em relação ao ano passado, que ficou em R$ 2 bilhões.
"O sistema nacional vem aumentando, nos últimos dez anos, o número de doadores de órgãos e de transplantes. Nós temos um grande número de pessoas na lista de espera por um órgão, mas temos, todos os anos, aumentado o número de transplantes. O Brasil tem hoje o maior sistema público de [financiamento de] transplantes do mundo", justifica o coordenador.
Os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam que, atualmente, mais de 60 mil pessoas aguardam na fila por um transplante.
São Paulo, por exemplo, contribui para o número aumentar. Após registrar recorde histórico em 2010, o número de doadores de órgãos teve ligeira queda de 5% no Estado neste ano, segundo balanço da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados da Central de Transplantes. De janeiro a 15 de setembro houve 603 doações, contra 635 no mesmo período de 2010. O número, no entanto, é 23% superior aos 490 doadores computados entre janeiro e 15 de setembro de 2009.
Apesar da queda, a taxa média de doadores paulistas por milhão de população neste ano, de 19,5, é superior a de países como a Argentina (14,3), cuja população estimada é semelhante ao Estado de São Paulo.
Segundo o balanço da pasta, dos 10 Spots (Serviços de Procura de Órgãos e Tecidos) existentes no Estado, o do Hospital São Paulo, da Unifesp, lidera em números absolutos a captação de órgãos para transplantes no Estado, com 125 doadores viáveis neste ano, seguido pelo serviço da Santa Casa de São Paulo, com 120. Cada Spot é responsável pela captação de doadores em determinado grupo de hospitais. No interior paulista, o Spot da Unicamp lidera a captação neste ano, com 45 doadores viáveis, seguido pelo serviço do Hospital das Clínicas de Botucatu, com 27.
A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) ressalta que, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar à família o desejo da doação, pois só os parentes podem autorizar. Um potencial doador é o paciente com morte encefálica, ou seja, quando, comprovadamente, a pessoa não tem mais o cérebro funcionando. Nesse caso, apenas o coração bate, mas, segundo os médicos, por pouco tempo depois da morte cerebral.
Fonte: Portal da Enfermagem
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